quarta-feira, 25 de julho de 2018
Batatinha quando nasce...
Batatinha quando nasce esparrama inspiração
Dobra a relva quando deita feito vento de monção
Só meiguice e simpatia
Sempre sim e nunca não
Ora vejo a menina
Ora vejo a mulher
Descobrir é sua sina
Só encontra quem souber
Procura então paixão exata
Igual a flecha sem ponta
Que o vento e o coração aponta
Não faz nem sangue, nem mata
Mas marca por uma hora
A ausência de quem procura.
Grita, desabafa, chora
Só assim encontra a cura pra todo tipo de jura
De quem vem, veio, ou foi embora.
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Direto do túnel do tempo... ( e da parede da memória)
Recebi essa poesia do meu querido amigo/colega Maurício "a long time ago" , no tempo da delicadeza, quando a poesia ainda não tinha entrado (pra valer) na minha vida. Mas a sementinha estava plantada!
#APB
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